Antes vista como uma opção alternativa, o EAD prevalece em meio às medidas de isolamento social para evitar a proliferação da Covid-19. Com as novas recomendações, é preciso se atualizar para não prejudicar os alunos.

A pandemia forçou o mundo a se reinventar. Estabelecimentos fecharam as portas, bares e restaurantes tiveram que correr para se adaptar ao delivery e empresários dos mais variados ramos precisaram se adequar a novas diretrizes. A regra, em muitos países, é clara: apenas serviços essenciais continuam funcionando.

A Covid-19, doença causada pelo vírus, também afetou o sistema de educação. Na China, primeira nação a registrar o surto da patologia, o Ministério da Educação local pediu aos institutos de ensino que parassem com as aulas, mas que mantivessem a aprendizagem. De acordo com dados da Unesco, instituição da Organização das Nações Unidas para educação e cultura, 1,5 bilhão de estudantes pelo mundo estão com as aulas suspensas ou em educação a distância.

O modelo “chegou” ao Brasil em 17 de março, com a publicação da Portaria nº 343 pelo Ministério da Educação. A medida autoriza, “em caráter excepcional, a substituição das disciplinas presenciais, em andamento, por aulas que utilizem meios e tecnologias de informação e comunicação”. Assim, alunos e professores migraram para os ambientes virtuais de aprendizagem a fim de darem continuidade às atividades do ano letivo.

Ainda de acordo com o texto, as escolas e instituições de ensino superior (IES) são responsáveis por definir quais disciplinas serão substituídas e por disponibilizar ferramentas aos alunos que permitam o acompanhamento dos conteúdos ofertados. E foi justamente aí que muitas instituições encontraram certa dificuldade.

Grande parte delas não estava preparada para providenciar a melhor solução de educação a distância aos alunos. Por mais cômodos que possam parecer, aplicativos e programas de videoconferência como Zoom, Skype e Google Meet não oferecem os recursos adequados para um ensino de qualidade. Pensando nisso, a Faros Educacional desenvolve os mais variados ambientes de aprendizagem por meio de plataformas Open Source, com o LMS Moodle e o Lerni, um sistema eficiente de gestão da aprendizagem que permite planejar, executar e gerir projetos educacionais com praticidade e segurança.

Portais educacionais e programas de capacitação que vão de videoaulas a tutoriais, áudio learnings, blended learning e mobile learning também estão entre as nossas soluções.

Mudanças nas diretrizes da educação

A pandemia não alterou apenas o ambiente educacional, transferindo-o para o online. As diretrizes que norteavam todo o sistema também precisaram ser revistas. As tradicionais férias de meio e fim de ano, por exemplo, podem ser alteradas para cumprir os dias letivos e as horas-aula estabelecidos na legislação em vigor. A decisão cabe às instituições de ensino.

E por falar no cumprimento de horas-aula, em 2 de abril o Governo Federal dispensou, por meio da Medida Provisória nº 934, a obrigatoriedade de escolas e IES cumprirem o mínimo de 200 dias letivos anuais previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A medida é válida desde que a carga horária mínima de 800 horas de aula por ano seja mantida.