O aumento do trabalho em regime de home office no ano de 2020 não é o único legado deixado pelas longas semanas de isolamento social. Além dele, e de redescobrirmos prazeres domésticos ligados aos cuidados com a casa ou compartilharmos mais tempo físico com a família, também nos pegamos seguindo uma importante tendência para a capacitação profissional: estudar ainda mais fora das salas de aula tradicionais.

As mudanças de vida experimentadas durante a pandemia acabaram por acelerar nossa predisposição de mergulhar de vez na educação digital, ou seja, no processo de aprender ferramentas que abrem portas justamente para a aquisição de outros conhecimentos e habilidades.

De olho nisso, as empresas de todo o mundo – e por aqui também – correm para se adaptar e oferecer conteúdos eficazes, seja com estrutura própria ou parcerias. Afinal, o “novo normal” de um mundo pós-pandemia mostrou que a educação corporativa, estendida a outras plataformas, possibilidades e recursos, é um caminho sem volta (ainda bem!).

Cada vez mais, organizações percebem que o sucesso crescente do e-learning não se explica apenas pelo avanço das tecnologias de informação. Assim como cada pessoa tem seu próprio ritmo de aprendizagem, cada empregado também tem expectativas e necessidades distintas.

Desse modo, selecionamos para você algumas das principais tendências na educação corporativa:

Aprendizagem adaptativa: utiliza ferramentas que ajudam a adaptar o caminho de estudo com as características do empregado, tornando o processo de aprendizagem mais personalizado.

Autoaprendizagem: o profissional decide qual é o seu percurso de aprendizagem a partir dos seus objetivos. Estudar continua sendo essencial para a vida, o que muda são as novas formas de aprender!

Automação: a tecnologia atual permite a concepção de ferramentas educacionais que reconhecem o perfil do estudante e, com inteligência artificial e machine learning (aprendizado de máquina), auxiliam na criação de sua trilha de aprendizagem personalizada.

Big Data:  apenas o expediente de um dia inteiro de trabalho tem um potencial magnífico para revelar cenários e produzir outras formas de conhecimento. Quando dados específicos são coletados, tratados e analisados de uma forma específica, podem ser compartilhados em uma perspectiva de treinamento personalizado de pessoas e áreas de uma organização.

Gamification: já foi o tempo em que jogo era só brincadeira. Em 2020, a gamificação nunca se mostrou tão lúdica e eficiente para a fixação do aprendizado. Conquistar conhecimentos e testá-los em forma de jogo, criando recursos como “recompensas” e ranqueamento por pontos, cria um poderoso ciclo de engajamento em relação ao assunto estudado. Você se diverte ainda mais sem perder o objetivo: aprender o conteúdo.

Mobile Learning: o conteúdo educativo responsivo é sinônimo de acesso fácil por diversos tipos e modelos de dispositivos móveis, facilitando a visualização e a vida do usuário. E vale apostar na diversificação do conteúdo em mídias diferentes, como áudios e vídeos. Cada vez mais poderosos, os celulares vão quebrando as últimas barreiras para uma experiência completa e satisfatória de estudo (que inclui a realização e entrega de avaliações de aprendizagem).

Microlearning: se produtividade é importante, o rito de estudar também deve se modernizar e aproveitar todas as oportunidades possíveis de encaixe em uma agenda diária quase sempre cheia. Se o tempo disponível para estudar não for uma tarde inteira, o conhecimento fracionado em “pílulas”, ou seja, distribuído em pequenas lições, é a solução para encaixar os vários momentos livres, o que ajuda a estimular a sequência para as próximas partes do programa. Isso vale também para os conteúdos interativos (é a mesma experiência de assistir à sua série preferida!). Se o velho “textão” não é atrativo, um vídeo ou podcast muito longo também não é.

Plataformas de Experiência de Aprendizagem (LXP): orientada por inteligência artificial e machine learning, a plataforma recomenda cursos para o usuário a partir de variáveis que consideram seu o perfil – cursos realizados, histórico de capacitação e interesses.

User Experience ou Learning Experience: quando a experiência do usuário e sua experiência de aprendizagem podem transformar um curso corriqueiro em uma experiência assertiva marcante, com alcance de resultados e avaliação positiva para outros interessados.

As tendências consolidadas em 2020 certamente pavimentam a continuidade de novas explorações para a educação corporativa dos próximos anos. E você, colaborador, já planejou sua carreira para o restante deste ano e para o futuro? E você, empresário, já realinhou suas estratégias para desenvolver o capital humano presente em suas mãos? Embarque em uma nova rota e continue contando com a Faros Educacional ao seu lado! Saiba mais em: faroseducacional.com.br.