Meio e estratégia: entenda as diferenças
Usar jogos para promover o ensino é uma estratégia que já vem sendo empregada há bastante tempo por educadores. O meio inclui os termos “game” e “gamificação” que podem facilmente ser confundidos por profissionais da área. No entanto, apesar da grafia parecida, os termos representam coisas diferentes e é fundamental entender essas diferenças. Vamos lá?
- GAME:
Segundo Karl Kapp, em seu livro “The Gamification of learning and instruction”: “Um game é um sistema no qual jogadores se engajam em um desafio abstrato, definido por regras, interatividade e feedback; e que gera um resultado quantificável frequentemente elicitando uma reação emocional”.
Os jogos possuem objetivos e regras internos que são bem definidos e que fazem o jogador entender o que é esperado dele. Além disso, a participação em um jogo é voluntária, ou seja, quando alguém decide tomar parte nele, está automaticamente aceitando a meta a ser cumprida, o regulamente e os feedbacks constantes.
- GAMIFICAÇÃO:
A gamificação é definida como a prática de adicionar elementos de jogos em situações que não são jogos. Assim, ela compreende o uso de elementos de design, mecânica e pensamento de games em atividades não relacionadas a eles, diretamente.
A principal diferença entre game e gamificação é a finalidade de cada um. Enquanto os jogos demandam o cumprimento de objetivos em um mundo virtual (sem interferir diretamente no mundo real), a gamificação é criada para aumentar o engajamento de funcionários, clientes e estudantes em tarefas reais, como bater metas, consumir e estudar.
Enquanto o game tem seus objetivos limitados a ele próprio, como a conclusão de fases, por exemplo, a gamificação tem como finalidade o uso do conhecimento no dia a dia. Ou seja, os participantes saem do jogo com informações que são necessárias para o trabalho que vem em seguida.
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