As capacitações profissionais se tornaram fundamentais para acompanhar o ritmo de atualização constante do mercado de trabalho. No entanto, no Brasil, as capacitações não são colocadas como prioridade. Os investimentos privados são historicamente baixos. De acordo com a Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), as empresas nacionais investem cerca de 22 horas, por ano, em treinamento dos colaboradores, número 38% inferior aos países mais ricos.
Para acompanhar a evolução constante do mercado, as organizações têm passado por inúmeros processos de mudanças, para atender as necessidades dos clientes, bem como para se adaptarem ao mercado globalizado. Posicionar-se de maneira proativa, readequar sua estrutura e os processos para serem competitivos, tornou-se algo fundamental.

As universidades corporativas, muito utilizadas durante a segunda revolução industrial, já mostravam como grandes mudanças são necessárias para se ter uma capacitação constante.
O principal objetivo das Universidades Corporativas está no desenvolvimento e na instalação das competências organizacionais e humanas, competências que são críticas para o alcance das estratégias de negócio. O ressurgimento dessas escolas também possui o potencial de frear a demissão de milhares de pessoas e, ao mesmo tempo, oferecer às empresas uma porta de entrada rápida às novas qualificações de um mundo mais volátil, incerto, complexo e ambíguo.

Essa metodologia de capacitação passou a subverter o modelo tradicional de educação por meio da internet e com isso, as organizações transferiram a responsabilidade do aprendizado para o colaborador. Além da economia, o ensino virtual transforma o conhecimento e o capital intelectual dos colaboradores nos principais ativos das organizações, pois a web torna possível disseminar e treinar as pessoas numa velocidade jamais imaginada. Isso permite ao colaborador conquistar autonomia e flexibilidade para buscar novos conhecimentos e trazer mais benefícios para a empresa.